Algumas coisas são interessantes para podermos entender e distinguir um produto cosmético natural ou que contenha ingredientes naturais na prateleira.
De certo modo, há uma escassez de informações. Mas vamos tentar explicar algumas afirmações sobre.
Natural
Uma das situações mais comuns frases que dizem é: “um produto natural não tem química”;
Essa afirmação está incorreta, pois a composição de um ingrediente de origem vegetal ou animal é uma composição química. O correto mesmo é se referir a sua composição como de origem natural ou de origem sintética, mineral etc.
Ou seja, quando se refere ao ativo responsável pela atividade desejada ele pode ser sintético ou natural, mas não isento de química. O mesmo conceito se aplica a fórmula, ou seja, o que vai defini-lo como um creme ou loção, gel, pomada etc.
A formulação
Essa formulação é inócua e tende a não reagir de forma negativa com o corpo ou com o princípio ativo, pelo contrário é elaborada para que promova o máximo de eficácia a que se propõe.
No entanto, a busca por fórmulas mais naturais relaciona se com as reações de hipersensibilidades ou alergias associadas a ingredientes de origem sintética ou mineral. As fórmulas bases não deveriam ser alergênicas, mas hoje observa – se muitas pessoas que não podem usar alguns ingredientes que compõe cosméticos tradicionais. Mesmo que um cosmético natural tenha uma tendência a não serem alergênicos, ainda não significa que seja 100% nula a probabilidade.
Normalmente eles não são agressivos a pele, e pelo sua estrutura tendem a serem mais compatíveis com a pele.
Outro questão que hoje gera muitas soluções é o fato de muitos ingredientes tradicionais gerarem impacto ambiental o que torna mais ainda desejável o uso de ingredientes verdes.
Eficácia
Existem muitos estudos que focam as atividades cosmocêuticas dos ativos de origem natural. A eficácia destes produtos é satisfatória. Por exemplo a andiroba, citronela como repelente de insetos, calêndula, camomila como cicatrizante, óleos vegetais como emoliente, a babosa como pós sol e em queimatura, castanha da india e centella asiática atuando na circulação, aveia e girassol em peles ressecadas e assim por diante.
Termos comerciais
Para entender bem existem algumas tipos de denominações sobre os produtos naturais.
Primeiramente os cosméticos não deve ofertar tratamento, a menos que seja destinado e devidamente dispensado para tal finalidade, no entanto seu registro é diferente.
No mercado encontramos cosméticos denominados de fitocosméticos, biocosméticos ou orgânico e natural, vegano. E ainda, dermocosméticos ou cosmocêuticos.
Todos em comum nesta discussão tendem a ter ingredientes de origem vegetal.
Os cosméticos com ingredientes verdes como diferir?
Fitocosmético contem ingredientes vegetais em parte ou na totalidade da formulação, mas o que difere em relação a um orgânico será origem da sua matéria – prima e quanto a porcentagem de ingredientes desta origem.
Ainda nos orgânicos e naturais eles possuem diretrizes de certas certificadoras como IBD e ECOCERT que norteiam o que é pode ou não ser inserido na fórmula e assim a tendência será o produto a levar o selo o distinguindo de outros.
Quando falamos em vegano, não necessariamente ele é composto de ingredientes vegetais ou orgânicos, pois o objetivo desde e não conter ingredientes de origem animal.
Um produto orgânico ou natural não necessariamente ele terá somente ingredientes de origem vegetal, portanto, este não será vegano se conter mel, própolis ou lanolina.
E um dermocosmético tende a ter uma porcentagem de ativos ou bioativos com a proposta terapêutica, mas como auxiliares certos problemas relacionados a pele e anexos.